segunda-feira, 18 de junho de 2012

Somos todos crianças... sempre.

 Luzinterruptus

A criança que fui chora na estrada (Fernando Pessoa)

I
A criança que fui chora na estrada.
Deixei-a ali quando vim ser quem sou;
Mas hoje, vendo que o que sou é nada,
Quero ir buscar quem fui onde ficou.

Ah, como hei-de encontrá-lo? Quem errou
A vinda tem a regressão errada.
Já não sei de onde vim nem onde estou.
De o não saber, minha alma está parada.

Se ao menos atingir neste lugar
Um alto monte, de onde possa enfim
O que esqueci, olhando-o, relembrar,

Na ausência, ao menos, saberei de mim,
E, ao ver-me tal qual fui ao longe, achar
Em mim um pouco de quando era assim.

II

Dia a dia mudamos para quem
Amanhã não veremos. Hora a hora
Nosso diverso e sucessivo alguém
Desce uma vasta escadaria agora.

E uma multidão que desce, sem
Que um saiba de outros. Vejo-os meus e fora.
Ah, que horrorosa semelhança têm!
São um múltiplo mesmo que se ignora.

Olho-os. Nenhum sou eu, a todos sendo.
E a multidão engrossa, alheia a ver-me,
Sem que eu perceba de onde vai crescendo.

Sinto-os a todos dentro em mim mover-me,
E, inúmero, prolixo, vou descendo
Até passar por todos e perder-me.

III

Meu Deus! Meu Deus! Quem sou, que desconheço
O que sinto que sou? Quem quero ser
Mora, distante, onde meu ser esqueço,
Parte, remoto, para me não ter.

22-9-1933
Novas Poesias Inéditas. Fernando Pessoa. (Direcção, recolha e notas de Maria do Rosário Marques Sabino e Adelaide Maria Monteiro Sereno.) Lisboa: Ática, 1973 (4ª ed. 1993). - 90.

Aula 19/06 / Fim? Começo?



Olá, turma

        Consegui confirmar com o IHAC (PAF 3) o uso de salas e nossa última aula do semestre ocorrerá amanhã, como havíamos combinado. Estarei aqui no primeiro horário (para não sairmos tão tarde), ou seja, 18:30 já estarei aqui para começarmos pontualmente. Estejam todos, haverá chamada... e para além dela, os seminários estão sendo muito interessantes, só tenho que parabenizar às equipes pelo bom trabalho realizado até agora. Só tenho a agradecer a todos por esse semestre tão gratificante, espero poder ter acrescentado a vocês, assim como eu também cresci e aprendi muito... bom, a estrada é longa e todo fim representa um novo começo. Até mais!
Abraços

Fábio Fernandes
Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação Multidisciplinar em Cultura e Sociedade
Instituto de Humanidades, Artes e Ciências - IHAC

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Emoção Art.Ficial Bienal de Arte e Tecnologia do Itaú Cultural


O Itaú Cultural apresenta a sexta edição da Bienal Internacional de Arte e Tecnologia, composta de uma exposição e um simpósio. O evento explora temas associados à presença, cada vez mais disseminada, de sistemas de informação e dispositivos tecnológicos na vida cotidiana, tendo como ponto de convergência as poéticas e as percepções estéticas possibilitadas pelas novas mídias interativas no campo das artes.

Desde 2002, com quase 400 mil visitantes nas cinco edições do Emoção Art.ficial, as mostras não só exibem a arte do nosso tempo, mas também ajudam a fazer a sua história, apropriando-se das novas tecnologias, subvertendo seus usos, desafiando as razões para as quais foram criadas.

A quinta edição da mostra, trazia à tona trabalhos nos quais o ciclo cibernético permitia às próprias máquinas apresentarem comportamentos e regras imprevisíveis até mesmo aos seus criadores. Neste ano, no Emoção Art.ficial 6.0, a proposta é criar um “espaço de convivência” voltado tanto para obras realizadas com novas mídias – arte com seres tecnológicos (robôs, organismos sintéticos) e expressões artísticas calcadas em mídias técnicas (computadores, celulares) – quanto para trabalhos elaborados em suportes tecnológicos considerados já tradicionais na arte contemporânea, mais especificamente o cinema e o vídeo.

Nesta abordagem, a realidade técnica não é captada em objetos estéticos específicos, para os quais seria necessária uma especialização, um conhecimento prévio de especificações encontradas em manuais. O método utilizado nos dez trabalhos, de acordo com a proposta, pode ser poético e naturalmente assimilado.

Em uma das obras uma imagem é repetidas vezes cortada em várias tiras e, em seguida, é computadorizadamente remontada e recomposta em sua forma original. Outra, explora o aspecto lúdico. Os visitantes podem desenhar figuras e escrever frases no teclado e vê-las projetadas em balões de histórias em quadrinhos partilhando seus pensamentos e estimulando uma conversação pública.

A mostra fica em cartaz de 30 de maio a 29 de julho de 2012.


Mais informações: http://www.emocaoartficial.org.br/

quarta-feira, 16 de maio de 2012

A Poeira, O Nu e A Vida: a obra de Olivier Valsecchi

Nascido em 1979 na cidade de Paris, França, Olivier Valsecchi é o que podemos caracterizar como um artista fotógrafo focado no transcender emoções através da transcrição do que há de mais esbelto na natureza, o corpo humano em seu estado de nudez.

Através de uma interessante técnica de fotografismo de modelos em situações nada corriqueiras, Valsecchi utiliza-se de matéria em estado de poeira para, através de uma criatividade ímpar, remeter-nos a todas as questões envoltas do movimento da vida, tudo em interessante harmonia com o sentimento de liberdade que suas fotografias nos passam.

Com trabalhos expostos nos maiores e mais renomados centros europeus de arte contemporânea e com artigos publicados nas mais importantes revistas especializadas, Valsecchi é considerado um visionário pelos críticos, tudo em função das suas, no mínimo, impressionantes fotografias e mensagens subliminares à elas atreladas.


Fonte: http://bronx1985.wordpress.com/tag/olivier-valsecchi/#

Aula - 22/05

A aula dessa semana continua nossa abordagem sobre o conceito de estética, para "dissecarmos" com mais profundidade esse tema fundamental à nossa disciplina:

11º encontro dia 22 – Experiência estética e recepção.
Texto 10VALVERDE, Monclar. "Experiência estética e recepção". In: Estética da Comunicação. Salvador: Quarteto, 2007.

O texto foi enviado para o e-mail de vocês, peço que compartilhem e avisem aos seus colegas. Não consegui escanear o texto colocando as páginas em um único arquivo, estão em partes separadas; peço que vocês baixem os arquivos e imprimam, a ordem está referida neles. Até lá, abraços.

Orientação para os seminários

   
 SEMINÁRIO CULTURA, ARTE E ALIMENTAÇÃO

- A turma será dividida em seis equipes, contendo de dois a quatro componentes, cada uma com um tema a ser decidido na próxima aula;
- Será feita uma apresentação, discorrendo acerca das influências socioculturais, artísticas e estéticas oriundas de cada cultura/tema pesquisada pelos grupos: refletir de que maneiras essa cultura se fez (e se faz) presente no Brasil e como nos influenciou, através das características referidas anteriormente. Mais especificamente essas influências devem ser evidenciadas na culinária (ou culinárias) presentes de diversas formas em nosso país, ou seja, lembrem-se de abordar questões históricas, socioculturais, artísticas e estéticas, mas de forma sucinta;
-  A equipe também apresentará um vídeo mostrando a preparação de uma refeição, dentro de seu tema, para ilustrar a apresentação (com duração de 1 a 5 minutos);
- A duração de cada seminário será de 40 minutos (incluindo o vídeo) e os componentes deverão participar de forma equalitária, já que serão avaliados não só individualmente, mas também, e principalmente, pelo trabalho em equipe.

Os blocos temáticos são os seguintes:
  • Indígena
  • Africano
  • Europeu (especificamente a influência portuguesa/espanhola/mediterrânea)
  • Fast-food
  • Outras influências I (japonesa, chinesa, italiana, francesa, árabe, mexicana etc.)
  • Outras influências II (japonesa, chinesa, italiana, francesa, árabe, mexicana etc.)
Observações:

- As equipes denominadas "Outras influências" poderão escolher alguma outra cultura cuja culinária se faça presente ou tenha influenciado a nossa cultura/culinária. As que foram citadas acima são apenas exemplos e a equipe pode buscar/selecionar outras referências, desde que não choque com os temas dos outros grupos.
- Nos próximos encontros, teremos momentos de discussão e preparação para as apresentações; vocês já deverão vir com as equipes formadas para a próxima aula.


terça-feira, 15 de maio de 2012

Normas para trabalhos acadêmicos

Nos trabalhos que estou corrigindo, há uma discrepância muito grande entre formatações e formatos, alguns bem distantes das normas da ABNT. Aqui farei uma lista de como os trabalhos devem ser entregues:
  • Na primeira página do trabalho, devem aparecer os seguintes itens:
    - Para nossas avaliações, não há necessidade de capa.
    - Cabeçalho completo (não há necessidade de utilizar o brasão da UFBA).
    - Identificação do texto comentado: autor e título;
  • Fonte Times New Roman, corpo 12;
  • Alinhamento: justificado;
  • Papel A4 preferencialmente, páginas não numeradas;
  • Espaçamento do texto entre linhas 1,5;
  • Sem espaço entre os parágrafos;
  • As citações diretas, no texto, com mais de três linhas devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. O espaçamento das citações diretas deve possuir recuo padrão (1,25cm) e fonte 11;
  • Margens: superior 2,5cm; inferior 2cm; esquerda 3cm; direita 3cm.
 Barema:

I - Insuficiente (0 - 4,9)
R - Regular (5 - 6)
B - Bom (7 - 8)
MB - Muito Bom (9 - 10) 

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Aula - 15/05 / Entrega de trabalhos pendentes / Discussão de seminários

A aula dessa semana será uma continuação de nosso último encontro:

10º encontro dia 15 Continuação Discutindo estética(s). 

Exibição do filme: Êstomago
Brasil , 2007. Comédia
Direção: Marcos Jorge

Texto 9PAREYSON, Luigi. “O processo artístico”. In: Os problemas da Estética. S. Paulo: Martins Fontes, 1997. Disponível em: http://sanguesuorlagrima.weebly.com/uploads/4/2/0/6/4206530/os_problemas_da_esttica.pdf

Lembrando que vocês devem trazer nessa aula os trabalhos escritos, ainda não entregues, referentes às aulas anteriores (a partir do 3º encontro). Muitos alunos não entregaram nenhuma atividade e estão sem nota referente à primeira unidade; discutiremos os seminários também nesse encontro. Faremos o possível para iniciar a aula com quinze minutos de antecedência (20:15). Até lá meus queridos, abraços.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Teatro da Vertigem - arte contemporânea - existe um lugar para a arte?

Istoé / Teatro |  N° Edição:  2101 |  12.Fev.10 - 12:00 |  Atualizado em 06.Mai.12 - 19:09

Vertigem nas alturas

Encenar peças em espaços pouco convencionais é uma das marcas do grupo Teatro da Vertigem, de São Paulo

Ivan Claudio

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Encenar peças em espaços pouco convencionais é uma das marcas do grupo Teatro da Vertigem, de São Paulo. Outra característica, até mais importante que esse impacto visual, é o lado investigativo dos espetáculos criados de forma coletiva. Tudo isso está presente novamente em “Kastelo”, em cartaz na Unidade Provisória do Sesc Avenida Paulista, até 14 de março. Dessa vez a peça se passa em balancins pendurados na fachada do prédio, à altura do terceiro andar. A plateia se acomoda em cadeiras de escritório diante das janelas de vidro e ao lado de armários e fichários. Esse ambiente cenográfico mostra-se perfeito para a discussão que o texto propõe, sobre a nova realidade do trabalho, a partir do romance “O Castelo”, de Franz Kafka. São sete atores em cena sob a direção de Eliana Monteiro.
+5 PEÇAS DO TEATRO DA VERTIGEM
maiscinco.jpg

O LIVRO DE JÓ
Baseado no texto bíblico, o espetáculo (foto) foi encenado em um hospital desativado e lançou o ator Matheus Nachtergaele

PARAÍSO PERDIDO
A peça se passa numa igreja e trata da perda do paraíso. Foi inspirada no livro de John Milton

APOCALIPSE 1,11
A partir do livro Apocalipse de São João, a montagem trata da violência atual e sua ação acontece num presídio vazio

BR-3
O rio Tietê, em São Paulo, serviu de cenário para esse espetáculo cujo texto, de autoria de Bernardo Carvalho, trata da identidade nacional

A ÚLTIMA PALAVRA É A PENÚLTIMA
Um ensaio do filósofo francês Gilles Deleuze foi o ponto de partida dessa peça encenada em uma passagem subterrânea

Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/49425_VERTIGEM+NAS+ALTURAS

Site oficial do grupo: http://www.teatrodavertigem.com.br/site/index2.php

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Aula - 10/04

A aula dessa semana será uma continuação de nosso último encontro:

6º encontro dia 10 - Continuação - Fundamentos básicos da Arte

Texto 5FISCHER, Ernst. “A função da arte”. In: A Necessidade da Arte. 8.ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981.

Texto 6 Leitura complementar: crônica “Aprendendo das cozinheiras” de Rubem Alves. Em: http://www.releituras.com/rubemalves_cozinheiras.asp

terça-feira, 6 de março de 2012

Estreia "Salmo 91", espetáculo dirigido pelo professor Djalma Thürler

Espetáculo "Salmo 91" relembra episódio do massacre do Carandiru

Eduarda Uzêda



Uma  briga de presos no Pavilhão 9 da Casa de Detenção, no complexo do Carandiru, zona norte de São Paulo, após intervenção policial, resultou na morte de 111 presos. A chacina, que teve repercussão internacional, ganha, pela primeira vez, análise no teatro baiano, no ano do seu vigésimo aniversário.
Trata-se do espetáculo Salmo 91, que estreia no próximo dia 8, às 20 horas, no  Teatro Molière. Durante um ensaio, ocorrido esta semana, pôde-se notar que o foco é mesmo na interpretação do ator.
O diretor carioca Djalma Thürler, que afinava algumas cenas, afirmou que a peça faz parte da trilogia sobre o cárcere, inaugurada com O Melhor do Homem, em 2010.  “Será a segunda montagem brasileira do texto, que venceu o Prêmio Shell em 2008”, lembrou ele.
Segundo o encenador, a peça discute também questões, como castigo e prisão, controle carcerário, além da construção da masculinidade, tema a que vem se dedicando  em pesquisas acadêmicas – Djalma é pos-doutor e professor do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade e do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos - IHAC/Ufba.

Baseada no best-seller Estação Carandiru, de Dráuzio Varela,  Salmo 91,  texto de Dib Carneiro Neto, conta as histórias de dez presos do Pavilhão 9, onde ocorreu o massacre.

Prazer pelo crime - Mas que ninguém espere uma visão determinista. Os presos não são tratados como coitados. “Quero mostrar que estes presos têm, também,  prazer pelo crime. Queremos fazer do teatro uma arena poética e política dos valores normativos da sociedade” diz Thürler.

O diretor, que abre mão da espetacularidade dos elementos cênicos em prol do ator,   anuncia o próximo trabalho que fecha a trilogia do cárcere: a peça  Diário de Um Ladrão, do  escritor e dramaturgo francês Jean Genet.

Elenco experiente - No elenco predominam atores experientes: Lucio Tranchesi Rubio, Fábio Vidal, Duda Woyda e Rafael Medrado são já bem conhecidos do público em trabalhos premiados. Lucas Lacerda não tem a mesma trajetória, mas atuou  em peças de diretores consagrados, como   Meu Nome é Mentira (Luiz Marfuz) e  Pavio Curto (Fernanda  Júlia).

Ao entrar no teatro, o público vai se deparar  com gaiolas de pássaros, que sinalizam para o universo das celas. Gaiolas como metáfora de aprisionamento, de privação de liberdade. José Dias, cenógrafo que já recebeu prêmios como o Molière, o Shell e Mambembe, assina a  direção de arte, que contempla o cenário e o figurino. A iluminação é de  Pedro Dultra.

Cada ator vive dois personagens,  o que contabiliza dez relatos pessoais, que são costurados pelo personagem narrador Dadá, representado por Fábio Vidal. O intérprete também faz  Véio Valdo, mais velho.

Mosaico humano - Rafael Medrado, que  já fez personagens cômicos, representará Negro Preto, filho e neto de presidiários, e Zé da Casa Verde, que tem duas esposas. Já Lucas Lacerda aparece como  Edelson, homem que se faz passar por médico, e o travesti Zizi Marlene, constantemente humilhado.

Duda Woyda, que já fez um preso em O Melhor do Homem, volta a  fazer dois presidiários: Charuto, apaixonado por uma mulher que se mostrará infiel, e Valente, assassino convertido em evangélico. Por fim, Lucio Tranchesi Rubio vive o  manda-chuva Bolacha, que decide quem pode viver ou morrer, e o decadente travesti Veronique. A crise da masculinidade também será enfocada na montagem.

 Fonte: A Tarde

Cronograma das Aulas 2012.1

Universidade Federal da Bahia
Instituto de Humanidades, Artes e Ciências - IHAC
Disciplina: Arte e Estética
Professores: Dr. Djalma Thürler e Mestrando Fábio Fernandes
1º semestre 2012 – TER 20:30/22:30 - Sala 209 - PAF3
Cronograma das aulas

MARÇO

1º encontro – dia 06 – Apresentação geral. Aula inaugural. Apresentação do Programa.

2º encontro – dia 13 – Discussões preliminares sobre arte, estética e cultura.
Texto 1: MINER, Horace. “Ritos corporais entre os Nacirema”, em: http://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=nacirema&source=web&cd=4&ved=0CEIQFjAD&url=http%3A%2F%2Fcomunidades.mda.gov.br%2Fo%2F6422888&ei=_iRRT_6gEsXLtgeuyYnKDQ&usg=AFQjCNF5ZV16n6RHBfLNytfjoTPEKpjIgw&cad=rja
Texto 2: ROCHA, Everardo P. Guimarães. "Pensando em partir". In: ROCHA, Everardo P. Guimarães. O que é etnocentrismo. 11. ed. São Paulo, SP: Brasiliense, 1994. (Primeiros passos (Brasiliense) ; 124) p. 5-10. Em: https://sites.google.com/site/arteesteticaufba/O%20Que%20%C3%A9%20Etnocentrismo%20%28Everardo%20Rocha%29.pdf

3º encontro dia 20 – Conceitos básicos de cultura. Visão Essencialista x Visão Não-essencialista. Cultural x Natural.
Texto 3DA MATTA, Roberto. “Você tem cultura?”, em: http://naui.ufsc.br/files/2010/09/DAMATTA_voce_tem_cultura.pdf
Exibição de vídeos – diferentes culinárias

4º encontro - dia 27 – Micro-experiências narradas. Cultura da oralidade x cultura da escrita.
Texto 4SACRAMENTO, Adriana. “Do doce ao salgado: Experiência culinária e Memória Social. Ingredientes de uma memória social”. In: SACRAMENTO, Adriana. A Culinária de Sentidos: Corpo e Memória na Literatura Contemporânea. Programa de Pós-graduação em Literatura do Departamento de Teoria Literária e Literaturas. Universidade de Brasília (UNB). 2009. p. 27-38. Em: http://repositorio.bce.unb.br/bitstream/10482/4926/1/2009_AdrianaRodriguesSacramento.pdf

ABRIL

5º encontro  dia 03 - Fundamentos básicos da Arte.
Texto 5FISCHER, Ernst. “A função da arte”. In: A Necessidade da Arte. 8.ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981. Em: https://sites.google.com/site/arteesteticaufba/arquivos/Afuncaodaarte.pdf?attredirects=0&d=1

6º encontro dia 10 - Continuação - Fundamentos básicos da Arte.
Texto 5FISCHER, Ernst. “A função da arte”. In: A Necessidade da Arte. 8.ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981.
Texto 6 Leitura da crônica: “Aprendendo das cozinheiras” de Rubem Alves. Em: http://www.releituras.com/rubemalves_cozinheiras.asp

7º encontro dia 17 – Prazer e fruição pela arte.
Texto 7BARTHES, Roland. O prazer do texto. 4. ed. São Paulo, SP: Perspectiva, 2004.
Texto 8 – RANKE, Maria Conceição de Jesus; MAGALHÃES, Hilda Gomes Dutra. “1. Fundamentação teórica 1.1 Breves considerações sobre prazer e/ou fruição literária”. In: Breves considerações sobre fruição literária na escola. Entreletras - Revista do Curso de Mestrado em Ensino de Língua e Literatura da UFT, Tocantins, nº 3 – 2011-2. Em: http://www.uft.edu.br/pgletras/revista/capitulos/3_-_texto_hilda_e_conceicao.pdf

8º encontro dia 24 – Discutindo estética(s).
Texto 9PAREYSON, Luigi. “O processo artístico”. In: Os problemas da Estética. S. Paulo: Martins Fontes, 1997. Disponível em:  http://sanguesuorlagrima.weebly.com/uploads/4/2/0/6/4206530/os_problemas_da_esttica.pdf


MAIO

9º encontro dia 08 – Continuação – Discutindo estética(s).
Texto 9PAREYSON, Luigi. “O processo artístico”. In: Os problemas da Estética. S. Paulo: Martins Fontes, 1997. Disponível em: http://sanguesuorlagrima.weebly.com/uploads/4/2/0/6/4206530/os_problemas_da_esttica.pdf

Exibição do filme: Estômago
Brasil , 2007. Comédia
Direção: Marcos Jorge
10º encontro dia 15  – Continuação – Discutindo estética(s).

Exibição do filme: Estômago
Brasil , 2007. Comédia
Direção: Marcos Jorge

Discussão sobre seminários


11º encontro dia 22 – Experiência estética e recepção.
Texto 10VALVERDE, Monclar. "Experiência estética e recepção". In: Estética da Comunicação. Salvador: Quarteto, 2007.

12º encontro dia 29 – Corpo, arte e culinária: intersecções.
Texto 11 SACRAMENTO, Adriana. “Por um corpo de sentidos em Como água para chocolate”. In: SACRAMENTO, Adriana. A Culinária de Sentidos: Corpo e Memória na Literatura Contemporânea. Programa de Pós-graduação em Literatura do Departamento de Teoria Literária e Literaturas. Universidade de Brasília (UNB). 2009. p. 167-192. Em: http://repositorio.bce.unb.br/bitstream/10482/4926/1/2009_AdrianaRodriguesSacramento.pdf


JUNHO
Seminários
 
13º encontro dia 05 seminário (indígena e africano)

14º encontro dia 12 seminário (europeu, fast-food)

15º encontro dia 19 seminário (outras influências I e II)

Avaliação sobre a disciplina e distribuição de resultados – dia 03/julho

Bibliografia complementar

 BAUMGART, Fritz. Breve História da Arte. S. Paulo: Martins Fontes, 1999.
 BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a Arte. S. Paulo: Ática, 1998.
 CANTON, Kátia. Coleção Temas da Arte Contemporânea. S. Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.
 COLI, Jorge. O que é arte. S. Paulo: Brasiliense, 2000.
 DUARTE Jr. , O que é beleza. S. Paulo: Brasiliense, 1998.
 __________. O sentido dos sentidos. A educação (do) sensível. Curitiba: Criar Edições, 2001.
 LARROSA, Jorge. Pedagogia profana. Danças, piruetas e mascaradas. B. Horizonte: Autêntica, 2003.
 LOWENFELD,  V.  & W. L. Brittain. Desenvolvimento da capacidade criadora. SP:Mestre Jou, 1977.
 OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis, Vozes, 1989.
 _________________. A sensibilidade do intelecto. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
 READ, Herbert. A educação pela arte.  S. Paulo : Martins Fontes, 2001.
 SCHILLER, Friedrich. A educação estética do homem, numa série de cartas. S.Paulo: Iluminuras, 1990.
 SILVA, Ignácio de Assis. (org.). Corpo e sentido: a escuta do sensível.  S. Paulo: Ed. Unesp, 1996.

Arte e Estética - 2012.1

                                                               Ícaro voando em direção ao sol
      
        Sejam bem-vind@s à disciplina Arte e Estética. É aqui nesse espaço que nos comunicaremos e trocaremos ideias sobre a nossa disciplina: um espaço aberto e profícuo, de discussão, apreciação e construção do conhecimento... esperamos fazer isso com o prazer que a Arte nos proporciona em seus mais diversos tons, cores, aromas e sabores.

A arte é a mentira que nos permite conhecer a verdade.
Pablo Picasso